
Depois das grandes manifestações contra o aumento da tarifa do transporte publico, ocorridas no mês de outubro em Florianópolis, o Movimento Passe Livre ( MPL) instituiu no II encontro nacional o dia 26 de outubro como dia nacional de luta em prol do passe livre estudantil. No ano passado 15 cidades brasileiras realizaram atividades simultâneas, na sua maioria manifestações,
atividades artísticas e intervenções públicas em defesa de um transporte realmente público e gratuito. Mais do que isso, sairão às ruas, pois acreditam no direito básico o de ir e vir, direito ao acesso, a locomoção. Sem exclusão
Em São Paulo foram realizadas três manifestações para marcar o dia. A primeira do dia 25 na
região do Butantã, a segunda dia 26 no bairro da Lapa e a terceira dia 27 no centro, todas marcando a atuação do movimento e o seu posicionamento perante os empresários do transporte e o governo, onde efetuam aumentos das tarifas dos transportes, reduz o número da frota de ônibus e cortes de linhas sem nem ao menos consultar a população.
Para esse ano, o movimento marca um festival dia 22/10 a partir das 10:00 h no tendal da Lapa, R : Guaicurus n :1000, bairro da Lapa, com bandas de Rock, Hip Hop, amostra de vídeos, exposição de fotos, oficinas, dentre outras coisas, e um ato no dia 26 de outubro, com concentração 13:30 h e saída as 15:00 h, da praça da Sé, centro da cidade, para denunciar o aumento da tarifa do metrô e trens (aumento de R$ 2.10 para R$ 2.30) que ira afetar mais uma vez o bolso dos moradores do estado de SP. E se posicionar contra a PPP (Pareceria Público Privado) da linha amarela do metro, linha 4. Sem contar o alerta referente ao aumento para a população, o movimento vem mostrar a sua forca e deixar claro, que não concorda com a atuação do governo, juntamente com os empresários, em efetuar modificações que prejudicam a população sem ao menos consultá-la previamente .
Com o segundo ano do dia 26, dia nacional de luta em prol do passe livre, podemos esperar uma atuação nacionalmente maior do movimento, um contato mais próximo da população com os problemas do transportes coletivos e posicionamento de que o movimento vê na Ação Direta e no dialogo com a população um meio mais efetivo de conquistar direitos e melhorias para a população.
